quinta-feira, 24 de junho de 2010

A História dos sapatos

Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico pois existem em Espanha e no Sul de França cavernas com pinturas desta época, que fazem referência ao calçado.
No Antigo Egito, as sandálias eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário.
Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias.

Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material.

Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.

Na Roma Antiga, o calçado servia para diferenciar a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos castanhos presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto com dedos descobertos.

Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.

A padronização da numeração dos sapatos é de origem inglesa pela mão do rei Eduardo I. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército.
As campanhas militares desta época iniciaram uma procura substancial por botas e sapatos e em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção do calçado.
A partir da quarta década do século XX inicia-se a grande evolução na Indústria do calçado, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos.

Contudo, na história do sapato a invenção do salto alto próximo ao que se conhece hoje é atribuída a Catarina de Médicis, mulher de Henrique II de Inglaterra.

Fonte: Wikipédia

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